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30.4.15

Para tirar de sua zona de conforto:
picolés perigosos






Você já lambeu um cactos? Provavelmente não :)  Então, esta é a proposta dos "picolés perigosos",  Dangerous popsicles ,  uma coleção de picolés em formatos estranhos inspirados nos formatos de cactos e bactérias/vírus potencialmente mortais. É a estética e o design mudando a experiência do consumidor!

Você nunca pensou que teria curiosidade em colocar essas "coisas perigosas" na sua língua voluntariamente, né? Pois, no mínimo podemos dizer que existe beleza em coisas que normalmente nos parecem hostis.  Wei Li, designer de San Francisco, propôs esta forma de brincar com a forma e mudar a percepção das coisas, propondo uma outra, nova, visão do mundo para estimular a nossa imaginação, acostumada a códigos sociais predeterminados.









Esse picolés visam criar uma experiência sensorial única e conflitante. Antes de provar com sua língua, aprecie com os olhos e mate a curiosidade da sua mente. Os picolés são nada além de água e açúcar, mas as idéias de bactéria e vírus mortais, além dos espinhosos cactos, são suficientes para estimular os seus sentidos antes mesmo do primeiro sabor.  A idéia é impulsionar o consumidor para sair de sua zona de conforto!





As formas dos picolés foram modelados e impresso primeiramente em software 3D e, em seguida, impressos em uma impressora 3D. As formas impressas em 3D foram então usadas como originais para fazer os moldes de silicone.

Estes moldes de silicone, alguns feitos em duas partes outros em quatro, foram usados para fazer os picolés. Para saber mais detalhes sobre o processo de produção clique aqui.











via

26.1.15

Dessalinizador de água caseiro e portátil





Em tempos de falta d'água que todos percebem a importância de um projeto destes! O designer italiano Gabriele Diamanti desenvolveu o projeto do Eliodomestico de 2005 a 2012, ano em que recebeu diversos prêmios pelo projeto. Em 2011 seu projeto foi publicado em diversos veículos de comunicação e hoje, 2015, percebemos o potencial e importância do mesmo.



O dessalinizador de água caseiro Eliodomestico é um projeto aberto sob licença Creative Commons, ou seja, você pode construir o seu mas precisa citar a fonte original.






O projeto que Gabriele desenvolveu é um destilador de água que funciona com o calor do Sol, feito de terracota, plástico reciclado e zinco anodizado o dispositivo produz 5 litros de água potável e foi projetado utilizando tecnologias tradicionais, funciona sem filtros nem eletricidade, e requer uma manutenção mínima. Além disso, pode ser construído com materiais extremamente baratos, disponíveis em praticamente todos os países do mundo (é feito de cerâmica/barro cozido).

É bem fácil de usar: na parte da manhã deve-se encher o tanque de água com água de uma fonte local, deixar exposto ao sol direto por, pelo menos, 8 horas, e à noite coletar a água dessalinizada na bacia da base do aparato. Boa idéia! Acho que vai ter gente querendo um para ter em casa, hein?







Uma dica do grande Guto Lins

21.1.15

Livro de receitas polonês



Ilustrações inspiradoras de um livro polonês de receitas de 1961, ilustrado por Czeslaw Wielhorski. As cores e formas apresentadas são lindas dentro do tema da culinária, não acham? Achei aqui.















6.1.15

A cor crua





Aqui um estudo em fotografia sobre a estrutura visual dos legumes e a relação entre os mesmos através da mistura ou a proximidade de suas cores e texturas. Este tipo de observação e experimentação pode ser sempre inspiradora :) Então na próxima vez que você estiver cozinhando, repare em cada detalhe, camada e cor dos alimentos…
















Aqui imagens da exposição e o filme Branco Liquefeito, logo abaixo, que tem como tema principal os tons de branco: da luz à sombra em legumes e também em suas texturas. A composição juntamente com o líquido branco permite ao espectador perceber as qualidades/diferenças gráficas de cada elemento.








via Raw Color

26.11.14

Um projeto aberto de brinquedo...



Olha essa proposta interessante, divertida e interativa que pode ajudar de diversas formas na educação, diversão e alimentação de muitas crianças pelo  mundo afora :) O projeto OpenToys transforma vegetais e frutas em brinquedos, com peças feitas em impressão 3D que você pode baixar e "imprimir"!



Um projeto divertido que transforma qualquer objeto em "brinquedos abertos", dentro da lógica do open design. Criação da Le FabShop, o projeto aberto de brinquedos nasceu em 2013 durante um workshop para o Domaine de Boisbuchet, dirigido pela designer espanhola Patricia Urquiola.

Samuel N. Bernier (Diretor de Criação da leFabShop) começou a reutilizar restos de cortiça e madeira para fazer brinquedos, graças à impressora 3D que ele tinha trazido no local. Seis pequenos acessórios foram então criados para transformar qualquer objeto em carro, avião ou helicóptero.







Foi, por acaso, durante a colheita do jardim, que veio a idéia de substituir madeira e cortiça (difícil de perfurar sem ferramentas) por frutas e legumes. O projeto foi concluído nove meses depois por Thomas Thibault, um estagiário da equipe de Samuel no estúdio criativo leFabShop em Paris. Thibault é o criador do foguete e do submarino adicionados à coleção.

O projeto Open Toys (Brinquedos em aberto) foi apresentado ao público pela primeira vez em outubro, durante um workshop na Autodesk Pop Up Gallery, em Paris. As crianças presentes no evento ficaram apaixonadamente transformando batatas, berinjelas, cenouras e pepinos em ônibus espaciais, carros de corrida e barcos. Praticamente um Mr. Potato Head da era da fabricação digital em 3D :)









O melhor de tudo é que o pessoal da Le FabShop deixou para download gratuito toda a série Open Toy para as principais plataformas de impressão 3D: YouMagine, Thingiverse, e Cults3D e Instructables. A intenção é de que os membros dessas comunidades contribuam para ampliar a gama de OpenToys através da criação de novas peças.

Super dica da Andrea Bandoni do projeto Objetos da Floresta

23.6.14

Cerveja no saquinho






Trago hoje este projeto conceitual de Wonchan Lee para todos pensarem que não podemos ser simplistas na hora de projetar. Pesquisa sobre as características do produto, seu processo industrial e momento de consumo é fundamental. Neste caso o designer só pensou na questão da embalagem, provavelmente não pesquisou o motivo da cerveja ser embalada em vidros no tom âmbar, por exemplo. Um ponto muito importante no que tange um projeto de embalagem é a questão da manutenção da qualidade do produto da produção até o momento do consumo. A idéia de embalar cerveja em sacos parece interessante a princípio, mas daí a dúvida não recai sobre o material plástico e sim sobre a incidência de luz sobre o produto: a cerveja.



Para esta questão consultei o Armando Fontes, designer e expert em cervejas artesanais e gestão de marcas de cervejas que fala o que acha para gente:

"São várias as considerações, o projeto é conceitual mesmo porque não daria certo em condições normais. A cerveja vai sempre pressurizada (na garrafa de vidro ou lata). Numa embalagem de tetrapak ou plástico flexivel não daria certo. No máximo pet.

A transparência do material é outro problema. Garrafas são normalmente âmbar pra proteger a bebida, pois a luz interfe no lúpulo (que dá amargor, aromas e é um conservante natural da cerveja). A incidência de luz nas cervejas mais delicadas causa um efeito chamado "light struck" que dá um cheiro que é semelhante ao de gambá.

A embalagem só levou em consideracao a sustentabilidade, e não levou pensou o processo industrial nem as características do produto. É um erro bem comum, né? Principalmente quando só vemos o projeto num esfera de problemas. A parte psicológica de beber numa embalagem tipo saquinho também não me parece legal. Usar canudo? Seria o fim do "tin tin"?"






Mesmo chegando a conclusão de que este projeto conceitual provavelmente nunca seria implementado, vale a pena mostrar que em outras condições o plástico pode ser uma boa idéia… Você tomaria refrigerante em saquinhos, por exemplo? Vale relembrar o refrigerante para viagem que, diferente desta proposta daqui, se trata de uma adaptação a uma prática de consumo local do produto em El Salvador. Agora percebem como tudo depende do contexto?

Super pertinente completar esta postagem com o comentário do Luis Gustavo Coutinho lá no facebook: "Certíssimo! No saquinho, só se for para o consumo imediato, como fazem os vendedores de rua chineses (vide video abaixo)"

22.4.14

A nova forma do lanche da tarde...



Quando bate aquela fome a tarde, quem pode, se serve um bolinho ou biscoito com leite, certo? O chef Dominique Ansel decidiu unir o consumo dos dois, tornando um simples lanche em uma experiência diferente, colocou-os juntos em um copo que é, na verdade, feito de biscoito de chocolate: o Cookie Shot.

Como já falei anteriormente, o sucesso de um projeto pode não estar em novas embalagens mas em novas formas de apresentação, experimentação ou vivência do produto.

Neste caso, a idéia é você beber o leite, em seguida, comer recipiente feito de biscoito. Mais simples impossível, aliás o mesmo pensamento do sorvete de casquinha. Pois o chef da padaria requintada responsável pela criação garante que sua receita mantem o interior sólido o suficiente para segurar o leite, enquanto o resto do cookie é mais macio. Deu vontade de experimentar…



Me lembrou os projetos da embalagem individual de mel e da colherada de chocolate.