10.8.12
Reinterpretando o banco de praça
A instalação social de Jeppe Hein, artista dinamarquês, na cidade de De Haan (Bélgica) encanta e diverte a todos, mas principalmente nos faz repensar a função da forma dos objetos no nosso dia-a-dia: como um banco do parque padrão pode ser modificado, tornando o ato de sentar um esforço físico consciente...
Isso que é interação de verdade :) que questiona a natureza do comportamento social nos espaços urbanos. Este tipo de obra social pode levar o público a um pensamento a partir da experiência, que pode ser mais impactante em suas vidas do que se estivessem em frente a uma pintura/escultura em um museu...
Depois de ver estas releituras, resolvi coletar outros projetos que também repensam o banco comum...
Encontrei o banco com um assento no estilo rede criado por Emanuele Magini para Campeggi. Bom para matar a vontade de quem queria uma rede em casa em não tem onde pendurar...
Ano passado, o evento Casa Brasil convidou vários criativos para fazer sua versão usando um banco como base inspiradora (nos moldes da CowParade): o Bando de Idéias, e depois fez um leilão das peças :) Da ação sairam algumas idéias lindas e algumas bem diferentes, como a versão de Renata Moura que reinventou a função da peça original transformando-a em gangorra na versão azul (abaixo), convindando o público à interação.
O balanço também foi a inspiração de Heidi Winge Stroem, que deu ao banco comum a cara de cadeira de balanço, modernizando a cadeira da vovó.
Sem esquecer a versão móvel de Rogier Martens, um misto entre banco de praça e carrinho de mão :)
Ficou com gostinho de quero mais? Tem mais algumas versões diferentes clicando aqui.
por
Carol Hoffmann
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